Montagem a partir da imagem de Cristina Ferreira da SIC/Caras
Presunção e água benta! Cristina Ferreira acusada de fazer discurso de agradecimento "pouco humilde" refere a revista Flash de hoje. Cristina, “a rainha da humildade", "Presunção e água benta...", "Que convencida e arrogante", foram alguns dos comentários ao discurso da apresentadora.
É, de facto, impressionante como uma apresentadora de programas de entretenimento de televisão se deifica e quase se autoelogia. É justo o prémio de televisão que lhe foi atribuído porque foi feito por um júri credenciado. Mais, dar ao povo não o que ele quer mas o que lhe é devido!??
O mais grave é simbólica auto deificação também revelada pelo traje de deusa que vestia. Endeusamento e quase divindade. quando disse ter o apoio também sagrado ao referir-se ao estampado da Virgem Maria.
Lamentável o auto-endeusamento de Cristina Ferreira. São evidentes o oportunismo e aproveitamento das crenças de muitos. Associação, quiçá, a milagre atribuído a Virgem Maria ao seu sucesso que se entre leem nas suas frases finais e pela imagem que trazia estampada na espécie de manto caído na parte traseira do seu vestido de senhora etérea, apesar de tudo, muito inconveniente, (chocar para ser original e para dar nas vistas tem limites).
Programas da manhã foi naquilo em que Cristina apostou. E bem! Pois deve ser a sua audiência de eleição: idosos(as), reformados(as), doentes e convalescentes nos hospitais e no domicílio, desempregados(as) apesar de serem cada vez menos, lares da terceira idade, trabalhadores de baixa e outros similares. A maioria está nos seus empregos a fazer pela vida.
Feira de vaidades e de promoção da carreira da Cristina, que, apesar de tudo, nada tem a ver com o seu real talento, mas alguma humildade, às vezes é também o segredo deste tipo de negócio.
Há gente para tudo. Há gente para ver todo o tipo de espetáculos, de qualidade duvidosa que enchem salas e se voluntaria para ser otária.
Da idiotice à desmesurada patetice dos “espetaculares” espetáculos ao vivo, sim, eu sei meus(minhas) caros(as) eruditos(as), é uma redundância, promovidos via essa “inaudita” comunicação social televisiva.
Enchem-se salas e assiste-se nas televisões a programas de pretensas audiências que implodem com programas medíocres. Um dos que é exibido na RTP1 que dá pelo nome de Prova Oral que, se ainda se tolera na Antena 3, é execrável para televisão. Por via disso torna-se também execrável esse senhor que se acha humorista e que dá pelo nome de Alvim que, por acaso, até tem graça em alguns programas.
Tudo serve para fazer graça e se tornar engraçadinho. Lutam pela sobrevivência profissional através da procura do que seja viral nas redes sociais e no Youtube.
Vão procurar nas redes sociais e no Youtube espertinhos produtores de “virais” para, depois, os recuperarem para programas televisivos. Forma de tornarem a estupidez conhecida por aqueles que se borrifam para as redes sociais. Fazem entrevistas a figuras da nossa oca praça, retiradas daqui e dali do Facebook e Youtubes, as quais ficam agradecidas pela publicidade gratuita a que se acham com direito.
O programa da rádio Antena 3 que saltou para a TV, RTP1, é um fracasso do canal. Prova Oral TV estreou-se em fevereiro deste ano tendo registado uns miseráveis 1,2% de rating e 5,0% de share. Ontem Fernando Alvim procurou altas competências intelectuais com notas de dezanove em cursos, diziam, uma até faz Stand up Comedy. Esta modalidade, que se introduziu desde há algum tempo no burgo dos tugas, por uns jovens engraçadinhos que ainda andam por aí que se iniciaram na escola a fazer patetices para fazer rir os colegas da turma.
Mas não nos aflijamos porque num dos canais da BBC, canal público do Reino Unido, também transmitiu um espetáculo do género ainda mais ordinário e de qualidade duvidosa, com sala cheia, onde todos se riam sem saberem que eram eles, os espectadores, que estavam a ser gozados pelo “ator” que fazia Stand up.
Portanto, caros(as) leitores(as) não se aflijam, ainda não descemos ao inferno da baixa qualidade transportados pelos que acham que fazem humor.
Só falta que mandem para o c. e chamem f.d.p. aos espetadores que lhes pagam o salário e todos se riam e batam palmas.
Não tenho jeito nenhum para fazer humor. Digo como toda a gente umas piaditas e não mais do que isso, mas há por aí muitos que se intitulam profissionais do humor e da comédia e dizem ser atores de stand up.
Humoristas e cómicos são vários. Fazem espetáculos aqui e a ali. Enchem salas, dizem. Os seus fãs são um público, normalmente jovem, que assiste e ri-se por tudo e por nada. No palco encontra-se um contador de anedotas, em cada frase que pronuncia constam dois ou três palavrões, senão mais, da coleção do calão lexical português. Aplausos, gargalhadas quase mentecaptas eclodem das salas. Quando tal não acontece esses ditos humoristas e cómicos queixam-se do público e da incompreensão que sentem para com o seu dito humor.
Se eu fosse especialista em classificação arranjaria uma taxinomia para humoristas e cómicos da parvoíce.
Fazer humor é das artes mais difíceis de concretizar. É um papel ingrato no sentido em que não compensa o trabalho que alguns verdadeiros humoristas lhe consagram. Fazer rir é para muito poucos. Quando não o conseguem sentem-se injustiçados, e insistem em fazê-lo apenas para o seu micro público, com o seu fácil e suposto humor anedótico que utiliza a liberdade de expressão que ultrapassa os limites violentando as fronteiras do razoável. Sentem-se com o direito de reivindicar o direito de liberdade de expressão, o mesmo direito que nos assiste a nós, os outros, para os crucificarmos depois em praça pública. A mesma praça pública, aliás, e com a mesma violência.
Um caso paradigmático é o de Hermano José, que foi, e ainda é, um dos melhores humoristas, com o falhanço não previsto quando esteve a trabalhar na SIC e que, para captar audiência passou a descambar para o mau gosto para aumentar, sem sucesso, as audiências.
Mas há outros, vários, que surgiram na esteira dos Gatos Fedorentos e que passaram a estar na moda, tentando repercutir por imitação o seu humor, mas sem sucesso.
Não podemos, contudo, generalizar porque há humoristas com qualidade em Portugal de que Ricardo Araújo Pereira é paradigmático.
A cada duas palavras um palavrão bla…bla…, f., bla… bla…, c., bla…bla…, p., bla…bla…bla… f.d.p., etc. e por aí fora. A assistência ri-se, bate palmas, vibra, não sei se das anedotas, dos palavrões ou se da figura do humorista. Tal é o caso do asneirento tal Fernando Rocha esse senhor que se intitula humorista e cómico do qual uma televisão transmitiu no passado mês de maio, já a altas horas, um espetáculo.
Se baixassem as calças e mostrassem o rabo para o público então seria a desbunda total da risota e o ponto alto da comédia.
Há também o humor do mau gosto que fazem piadas sobre acidente reais como o acidente autocarro na Madeira sem o mínimo respeito pela tristeza alheia.
Humoristas como estes reduzem-se a fazer graça e gracinhas com vídeos que publicam no Youtube e conseguem milhares de visualizações a maior parte são adolescentes na fase em que apreciam graçolas sem tino. Outros vão lá por curiosidade, para ver como é, e abandonam, se forem milhares de curiosos não interessa, o certo é que contam. Há também aqueles que se alimentam do falso humor, que gastam o seu dinheiro a comprar bilhetes para espetáculos acabando por encher as salas. Estes estão a contribuir para aumentar o ego de muitos falhados humoristas cómicos.
Não, não sou puritano nem moralistas, eu próprio digo f. e p. quando é preciso. Mas, por favor vejamos os contextos.
Aqui estou de novo desta feita para falar de uma nova moda ligada à promoção de vendas que adotou mais uma vez um nome inglês. São os influencers, os vendedores da banha da cobra da era digital.
As manigâncias utilizadas para vender o que se torna apetecível para comprar que às vezes não é necessário são mais do que muitas para atrair totós como eu, por exemplo, cuja experiência já não me deixa cair facilmente em tentações influenciadoras.
Alguém que consegue influenciar outras pessoas, seja para comprar determinado produto, assumir alguma postura ou refletir sobre assuntos específicos é um “influencer” digital. São formadores de opinião que usam os canais de comunicação para transmitir para o seu público o que pensam, o que fazem e o que sabem, levando outros a segui-los por imitação.
Os “influencers”, em português influenciadores, ou lá como lhes queiram chamar, utilizam vários truques, nomeadamente em blogs ditos intimistas e pessoais, espécie de artimanhas para atrair moscas, leia-se descuidados.
Há de tudo, e tudo serve para influenciar e sacar “massa” aos incautos. Se se perguntar se é tudo mau, não, não é, mas será que é necessário? E será de melhor qualidade do que aquele outro que vimos numa outra loja ou site de um conceituada marca, daquele produto, seja de moda, seja de cosmética, seja de tecnologia, etc..
Tudo serve para nós, pobres totós, cairmos na armadilha e nos deixarmos influenciar. Quem ganha são os “influencers”, que também têm direito à vida. Por essa blogosfera há vários e várias que, tal como eu, se acham os e as maiores. O meu caso, devo esclarecer, sou o maior, mas cá por baixo…
Eles andam por aí metidos em tudo quanto possa sacar dinheiro aos(às) pobres incautos(as). Ele é realização de palestras, workshops e consultorias, veiculação de anúncios nas suas páginas ou blogs, enfim, tudo o que seja matéria que possa ser vendável, mas sobretudo a moda e toda a espécie de acessórios.
Diariamente há quem faça publicações que mostram um novo maravilhoso batom cuja própria também usa, ou os seus recentes, maravilhosos e incríveis ténis, ou um inovador tratamento de beleza que as suas seguidoras, dizem, não podem também deixar de experimentar. Isto, claro, é para elas, mas também pode ser para eles!
Ainda há quem, depois de muito dinheiro acumulado, decida criar a sua própria linha de vestuário ou de qualquer outro produto. Contudo, de forma surpreendente, a(o) “influencer” pode não conseguir vender um número mínimo para que as encomendas pudessem resultar.
Os lamentos para convencer vêm depois através do aproveitamento emocional dos seus seguidores ao escreverem que têm o "coração despedaçado" com a falta de vendas do seu produto e, de forma mais ou menos intimista escrevem: "Eu sabia que seria difícil, mas vocês estavam a dar-me um feedback tão positivo que eu achava que as pessoas gostavam e iam comprar". E, não contentes, acrescentam: "Ninguém manteve a sua palavra e, como tal, não pude aceder aos pedidos das pessoas que fizeram uma compra e isso está a partir-me o coração", bla, bla, bla!
Há quem comece a duvidar da fiabilidade da publicidade que youtubers, instragammers e outros influencers fazem nas suas páginas a determinadas marcas, por mostrarem situações que, muitas vezes, não correspondem à sua realidade por não conhecerem nem comprovarem realmente os benefícios de determinado produto.
É a estratégia de aconselhar dizendo que lá em casa já experimentou, que se deu muito bem, e que até os seus(suas) melhores amigos(as) já experimentarem e que resultou imenso. Poderia apontar vários sites e blogs, mas não vou fazê-lo para não estragar o ganha pão de meninos e meninas muito bem, chiquérrimos(as), da nossa praça que conseguem ter milhões de visualizações e milhares de “gostos”. Por outro lado, ainda escreviam por aí que eu tinha era inveja de não ter tantos seguidores e “likes”, já agora em inglês também tenho direito.
O que acho seria dinheiro em caixa era escrever um livro, já que há tantos(as) songamongas, como eu seria se o fizesse, a escrever livros cujo título poderia ser “Influencers para Tótós”.
Para terminar aqui vai uma influenciazinha para elas (para eles vai na próxima) da Revista Vogue, esta sim, de origem:
As camisas brancas saíram à rua
Para nos provarem porque é que são a peça indispensável no guarda-roupa de qualquer mulher. Do estilo mais boémio ao mais clássico, fomos ao street style perceber como é que as estrelas desta passerelle alternativa vestem camisas brancas.
Patti Smith na capa do célebre álbum Horses, Uma Thurman em Pulp Fiction, Diane Keaton em Annie Hall de Woody Allen, Angelina Jolie em Mr. and Mrs. Smith, Julia Roberts em Pretty Woman, Susan Sarandon em The Client. Esta lista é daquelas que não tem fim e não é difícil perceber o porquê. “Na dúvida, tudo fica bem com uma camisa branca,” disse Victoria Beckham. Já Elizabeth Taylor foi mais assertiva, afirmando que “todas as mulheres deveriam ter uma camisa branca no guarda-roupa.”….
Há quanto tempo não estava por aqui! Não abandonei o blogue, não, só que, vocês já sabem, as desculpas do costume!
Como uma ocupação livre de compromissos e com o calor que se faz sentir resolvi ir a uma praia do lado de lá de Lisboa. Era um dia de semana, dia de trabalho e de aulas e, surpresa minha, havia gente que nunca mais acabava. Seriam todos como eu de ocupação livre? Consultei de seguida o calendário no meu telemóvel para confirmar o dia da semana, não fosse lá eu já não saber às quantas andava. Mas, não, estava certo, era quinta feira!
Podem clamar vocês: Tás parvo ou quê? Não sabes que Portugal está a ser visitado por imensos turistas estrangeiros! Sei, mas estes não eram, pude confirmar, era gente que devia estar nos seus trabalhos, ou melhor, empregos, nas aulas, inclusive crianças em idade escolar com possíveis familiares que os acompanhavam nas lides de banhistas.
Se uns têm direito de ir à praia, aos que estão a fuçar até às tantas lanço-lhes daqui um grito de revolta e que, na próxima semana, façam o mesmo. Quem trabalha que arranje uma desculpa para dar ao patrão e quem estuda que se borrife e falte às aulas e bora, tudo prá praia.
Por mim era verão o ano inteiro. Para elas não há alegria como a de escolher um vestidinho, calçar umas chinelitas e lá vão todas coquetes. Mas pronto, nem todas as peles se dão bem com o sol muito forte. Um dos maiores problemas do sol é aquela sensação de pele seca e desidratada. Para isso sempre temos as versões dos cremes e loções filtrantes. Para elas e para eles basta aplicarmos um creme que dá logo aquela sensação de frescura e nos faz sentir melhor. Eu cá por mim dou-lhes dois conselhos: O Eisenberg e o Nívea Sun.
Para eles vamos lá mostrar esses físicos mais ou menos atarracados troncudos e musculados moldados à pressão nos ginásios com corpos e desproporcionados em relação à altura, mostrar os desenhos das tatuagens desenhados com perícia nos ditos corpinhos.
Aproveitem também para fazer algumas exibições de mortais, simulações de piruetas e saltos atabalhoados para dentro de água "para fêmea ver" (desculpem-me elas esta palavra muito machista e animalesca), porque já têm pessoal suficiente para a assistência basbaque.
Outra novidade que deve ser uma nova moda, chiquérrima, é levar para a praia uma geleira com garrafas para fazer cocktails, material para confecionar caipirinhas ao momento e gelo e incluir também copos de pé. Ou, então, outra alternativa que é a de ir ao café ou restaurante mais próximo comprar uma garrafa de vinho branco maduro ou verde, pedir um frapê e dois copos de vidro para, calmamente, ir para a beira mar beber debaixo de um calor tórrido. Onde chega a piroseira!
Lembrei-me agora que poderão ser os preocupadíssimos com o ambiente e com os plásticos. Sempre é melhor espalharem os vidros pela praia do que os plásticos!
De qualquer modo aqui fica um conselho para um Alvarinho Branco Portal do Fidalgo 25 anos Reserva.
Olá pessoal fixe! As minhas ausências prolongadas são devido a não ter tempo para tudo. Sim, os afazeres são muitos. Gostariam que lhes contasse tudo sobre a minha vida privada, mas desenganem-se. Isso não vai acontecer.
Se eu fosse como alguns(mas) que há por aí contava-lhes tudo e mais alguma coisa mesmo que fosse inventado, tipo romance intimista. Tão a ver? Ou então falava de outras coisas tão banais e displicentes como o desaparecimento da Maid Mccan fazendo comentários lamentáveis. A minha fruta ácida não chega a tanto.
A única coisa que lhes digo é que depois da páscoa saí do bulício de Lisboa e vim para a calma do interior da Beira Alta onde me encontro no meio dos passarinhos que chilreiam saltitando de árvore para árvore no meu jardim, e onde as flores do sabugueiro do pátio interior perfumam o ar em redor.
Este pequeno paraíso para onde de vez em quando fujo, para o manter como tal, dá trabalho e consome tempo porque, como sabem, um é consequência do outro. Com certeza que já se deram conta a dizer para os vossos botões, ou para quem os escute, que «não tenho tempo para realizar o trabalho que tenho para fazer» ou «tenho tanto trabalho que não tenho tempo para tudo». É isso mesmo! E, para além disso, há que manter atualizados dois blogs.
É por isso que não entendo como alguns(mas) conseguem ter tempo para escrever páginas de texto no meio duma vida familiar atarefadíssima com viagens, anúncios, conselhos, arrumações e decorações de casas e escrever livros sobre isto e aquilo que muitos(as) gostam de ler, (há gostos para tudo), eu sei lá! Ás vezes até penso que é tudo ficção. Mas, claro, se apresentar umas fotografiazinhas do que se passa em minha casa tudo passa a fazer sentido e deixa de ser ficção.
Como gostaria também que me pedissem conselhos sobre como colocar um centro de mesa para um jantar chiquérrimo que vou oferecer a uns meus amigo, ou que mala comprar que dê com meu vestido ou casaco amarelo e, ainda, como fazer sobressair os meus olhos verdes e, aproveitando aconselho uma marca que patrocino para ver se me cai qualquer coisa no meu mealheiro. Estão a ver? Tipo aqueles programas em que se recebem e leem cartas do correio sentimental dos(as) leitores(as) e depois se dão conselhos.
Ser uma espécie de figura com visibilidade lá por que se tem um blogue popularucho e ser convidado(a) para aqui, e para ali, a quanto obrigas!
Pois é, meus caros(as) leitores(as) a vida de um(a) blogger de futilidades é dura. Tem de convencer quem o lê com ocas narrativas que pareçam bem fiáveis e autênticas. É um desafio de marketing e técnica publicitária.
O mais terrível, se é que se pode considerar como tal, é quando esses(as) bloggers se armam, sim, armar é o termo correto, em conselheiras tipo psicólogos(as) e professores(as) e, às vezes, até de médicos(as).
Há também os outros e outras, os(as) jovens que acham que têm humor e entram-nos pelos ecrãs da televisão com a pretensão de fazerem novas escolas de comédia. Aparecem por aí a fazer stand up’s sem graça nenhuma a não serem a deles próprios. Mas atenção, quem vai assistir é porque lhes acha piada. Afinal são sempre as mesmas à base do humor de baixa qualidade com laivos de ordinarice, contudo a assistência ri-se, ri-se muito! Talvez deles próprios. Fazer rir é mais difícil do que fazer chorar daí o recurso ao dito humor fácil. Não menciono nomes, mas vocês sabem quem anda por aí.
Vi outro dia uma gravação de uma espécie de espetáculo humorístico gravado no final do ano de 2018, o Roast Toy, espetáculo de comédia em que a figura principal é alvo de piadas, onde Toy foi essa figura e onde é gozado em público. Provavelmente pago para isso. As coisas nadam más para o “pimba” apesar do verão estar quase a chegar. Também lá se encontravam outros ditos cómicos, de comicidade duvidosa e, espantem-se, também lá estava uma tal e conhecida blogger, não sei se apenas a assistir ou também para ser gozada. É uma doçura que também deve achar que o seu blogue tem humor e sarcasmo. Uma coisa tem, decerto, são “clientelas” da vulgaridade e da superficialidade para o blogue e para as marcas que nele inclui. E lá são divulgadas tantas coisas boas, bonitas e práticas!… Todas novidades fresquinhas. Vamos lá raparigada a abrir os cordões à bolsa, tudo em força a comprar, ajudem lá o blogue! Vamos lá mudar o look com umas compritas para depois receberem elogios ao dizerem-lhes que ficaram lindaaaas… Tirem depois umas fotografias cheias de pose e ponham-nas no Instagram ou enviem para publicação num dos blogues das doçuras. Não enviem para aqui por que isto aqui é muito amargo.
Estamos na primavera vamos lá gastar o dinheirinho com as recomendações dos doces blogues. No final sempre podem depois dizer que o mês tem mais dias do que o salário…
Escrever posts diários para blogues não é pera doce, temos que o alimentar diariamente daí que, por vezes, esteja sem chatear os eventuais leitores desta treta. Sim, chamo-lhe treta porque a minha honestidade leva a que me sacrifique ao contrário de muitos(as) outros(as) que escrevem por aí em blogues e julgam-se as(os) melhores do pequeno mundo português lá porque têm muitos milhares de visualizações. É tudo uma questão de estilo.
Sou um(a) notável modelo que ultrapassa, de longe, as fronteiras do estilo na nossa limitada “blogosfera” portuguesa
A coisa é tal que, a maior parte dos blogues para voyeurs, da vida do(a) autor(a) é relatada com uma perfeição de marketing e geralmente escritos por elas e para elas.
Não sou a favor deles, nem delas, mas não deixa de ser muitas vezes constatado que elas têm mais apetência para o supérfluo. Nem só do intelecto vivem o homem e a mulher, o mundo é evadido por coisas boas, pelo menos aparentemente, e é aí que esses blogues maravilha têm sucesso fazendo-nos crer que é tudo muito a sério e intimista.
Falam sobre a vida própria fazendo dela acontecimentos importantes do dia como por exemplo: «Hoje fui levar o Toninho à escola e levava uns ténis da marca “tal e quê”» - escrevem – e, de seguida, colocam uma fotografia do dito Toninho com os pés e os ténis em evidência tendo ao lado a fotografia da respetiva mamã numa pose de candura imaculada. Do lado de cá ficamos todos apaixonados à primeira vista.
Narciso, segundo a mitologia grega, era um rapaz muito belo filho do deus do rio Cefiso e da ninfa Liríope que foi distinguido com uma beleza ímpar. Dias antes de seu nascimento, a sua mãe foi informada pelo vidente cego Tirésias que ele teria uma vida longa, desde que nunca olhasse para a sua imagem. Ao chegar à adolescência deixou uma longa fila de donzelas de coração partido, e também alguns rapazes que ficaram à beira do caminho um dia. Um dia viu o seu próprio reflexo numa fonte de água que jorrava para um lago e apaixonou-se por si mesmo. Incapaz de se afastar da fonte da sua contemplação, teve uma crise e não se afastou, ali ficando até finalmente morrer de sede e de fome. Narciso simboliza a vaidade e a insensibilidade, visto que ele era emocionalmente entorpecido às solicitações daqueles que se apaixonaram pela sua beleza.
Pois é, caros(as) leitores(as), expor a nossa vida aos outros(as) que não conhecemos de lado nenhum, por necessidade de ganhar a vida, é uma atitude corajosa e merece elogio, se não fosse também uma exposição narcisista. É a exploração da índole muito humana da cusquice feminina portuguesa.
Ela é o estilo de um ícone da moda
Aqui, nesta treta de blogue maldizente, quiçá com um toque de invejazinha, não dou conselhos nem “bitates” publicitário sobre novos produtos para higiene íntima, que sugiro para os vossos filhos vestirem hoje para saírem de casa e irem para o infantário ou escola , nem onde deixar em tempo de férias da Páscoa os vossos filhotes, como muitas escrevem, (termo utilizado em zoologia para cria). Parece terem na manga soluções para tudo. O certo é que isso rende e tem catervas de leitoras e leitores(?).
Algumas bloguistas, refiro-me agora apenas a elas, plenas de “estilo” sabem e conhecem tudo, elas fazem de psicólogas, médicas, enfermeiras, educadoras, conselheiras domésticas, enfim, no mostrar que se sabe de tudo é que está o ganho. São exemplos de uma vida a sério, Olhem que não se diz à séria, é a sério.
Publicar superficialidades – para isso já basto eu – é outra coisa que está a dar e há quem os edite, e há quem os compre. O segredo é saber que há gente para tudo, já diziam os meus avós.
Estas bloguistas, dedico apenas ao género feminino porque é mais sensível e maternal, agora chamadas de influenciadoras digitais, são o máximo a exporem-se publicamente e aos filhos através de imagens, mostrando o que fazem e o que não fazem, colocando-se elas próprias como sendo exemplo a seguir por imitação. Alguns blogs são autênticos mitos que foram induzidos e que cujas frequentadoras ajudam a divulgar, ao mesmo tempo que as ajudam a ganhar a vida.
Para finalizar:
A desfrutar de uns dias de desanco em Roma, Itália, na companhia da família, Ana Garcia Martins, autora do blogue, A Pipoca Mais Doce, tem partilhado com os seus seguidores nas redes sociais várias fotografias da viagem. Porém, uma publicação, em particular, está a gerar polémica.
Numa imagem onde surge com os dois filhos, Mateus e Benedita, Ana Garcia Martins escreveu a seguinte legenda: “Sempre que possível peço ao Mateus que faça o quatro em público, só para as pessoas perceberem que não lhe administro substâncias ilícitas. E a Beni já vai pelo mesmo caminho. Depois do caso Maddie a pessoa não arrisca”.
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Será que não é de propósito para criar polémica e aumentar a frequência do blogue? Pergunto eu que sou ignorante nestas andanças.
Hoje deu-me para gatafunhar sobre doçuras pipoqueiras que falam de novos programas televisivos. Como é que eu não me lembrei disto: escrever e relacionar o Dia Mundial da Mulher com “horribilis” programas como "Quem quer namorar com o agricultor?" (SIC) e "Quem quer casar com o meu filho?" (TVI). Houve, todavia, quem, muito dado a pipoqueiras doçuras que o fez porque se escandalizou e transformou a doçura em acidez. Só gostava de saber por que é que o tema foi badalado em alguns sites de notícias de jornais como o jornal Sol e o Notícias ao Minuto. Pode ter sido do tipo: vou falar disto porque assim vão falar ainda mais de mim e eu necessito de publicidade como pão para a boca.
Programas televisivos do género reality show do tipo “horribilis” nos dois canais já houve vários. E blogues do tipo doçuras protestaram? Não. Até que também é bom e divertido ver lixinhos televisivos. Naturalmente! Só agora é que bradam com porras de limites ultrapassados por aqueles dois programas. Se concordo com este tipo de programas? É claro que não. Sou visceralmente contra. E não vejo apenas a RTP2, nem tenho pretensões a ser intelectual nem jornalista de meia tijela, quanto mais um bom escritor de coluna social publicitária com ares de seriedade. Ser oco também nunca foi a minha pretensão nem escrevo sobre consumismos e modas vãs que se vendem por haver sempre quem compre.
Os canais de televisão estão no seu direito de fazer pela captação de audiências, compete-nos a nós todos contribuir para uma educação cultural e seletiva dos gostos. Não basta criticar os programas porque nos ofendem ou porque não gostamos, ou porque achincalham as mulheres porque a onda, de momento, passou a ser a defesa intransigente da mulher, e está “in”.
Os homens com o cérebro do tamanho de um amendoim são os que assentam na apreciação de mulheres apenas como entes físicos, como se não as houvesse também mulheres com cérebros com tamanhos ainda mais pequenos do que amendoins. Não, não, estou a dizer que, se é loura, logo, é burra. Homens e mulheres cada um é como cada qual. Cliché, também este, oco de raiz porque o que está em causa tem a ver com o ADN, a formação e a educação.
Se as televisões lançam para o ar esses programas é porque têm audiências que os vêm, mesmo que alguns(mas) desses(as) até gostem de ir apreciar obras ao Museu de Arte Antiga, assim como também há quem goste de ler blogs cujo conteúdo anda pelo mundo das pipoquices, isto é, o de privilegiar o ter, em vez do ser, e o vazio mundano do dia a dia da frivolidade. Cá estou eu com filosofias baratas.
Em vez da complementaridade dos papéis surge uma luta radical feminista pela sua inversão. Há, todavia, um que não permitirá a inversão total: é o de trazer crianças para o mundo. Quem nos diz que daqui a dezenas de anos não irá surgir um movimento radical “masculinista”. Este termo existe no dicionário e nada tem a ver com machismo.
Aquele tipo de programas são uma vergonha para as mulheres. E para os homens? Ah! Lá, isso não! Contentem-se apenas com o não se reverem neles, nos protagonistas dos ditos programas.
À parte a igualdade de direitos e oportunidades, às vezes questiono-me se os homens alguma vez compreenderam as mulheres e se, alguma vez, as mulheres conseguiram compreender os homens enquanto seres psicologicamente diferentes, no amor, nos interesses, nas finalidades, na forma de sentir e também desiguais, nas atitudes, nos comportamentos, etc., etc.., porque seres humanos diferentes no género.
Ficou por aqui com a acidez porque senão ainda me chamam aquilo que não sou.
Ora tomem lá para o Carnaval, é a moda Girl Power! Hoje, a imagem famosa da Girl Power, pode evocar a maneira heroica como as mulheres durante a Segunda Guerra Mundial assumiram empregos tradicionalmente ocupados por homens - operários, taxistas e até soldados - para ajudar no esforço de guerra nos EUA. A diferença é que em vez de Ora Toma estava escrito “We Can Do It”. O que também poderia servir para vestir um trajo pleno de ironia azeda.
Nada melhor do que esta época carnavalesca para evocar memórias de festejos do passado. Memórias de carnavais onde, aqui, no nosso Portugal, é tempo de frio e de chuva e as pessoas se agasalham. Sim, ainda estamos no inverno e nos carnavais daqui e dali todos, especialmente elas, se despem numa imitação grosseira do Carnaval dos trópicos onde agora é verão e o calor impera.
Portanto despir parte das vestes está relacionado com o clima de cada país. Assim como o samba, música típica do Brasil que é dançado por todo o lado nesta época e trajes reduzidos e cintilantes associados ao samba são atrativos e uma espécie de isco provocante de assédio sexual para homens, como quem diz, vês, mas não tocas. É o mesmo que dizer provoco, mas se te aproximas estás a assediar-me, logo apanhas. Era assim mesmo que devia ser em caso de assédio, um murro nas trombas. Desculpem-me elas por estas considerações macho-carnavalescas.
A moda feminina, a mais provocante, aparece-nos como algo estranho que não sei qual o seu objetivo. Não chego a perceber o conceito de assédio sexual, quando a provocação aos seus companheiros de trabalho é por demais descarada, e, se há um simpatia que seja ou comentário, não ofensivo mas de gracejo, o melhor é não fazê-lo senão já sabem, aparecem na próxima edição de um qualquer jornal ou revista sensacionalista a dizer ai que Deus, ai que Deus que a Pipinha foi vítima de assédio sexual e você, macho latino, vai cair em desgraça. Mas atenção olhem que agora já não são apenas os latinos, tudo o que é macho tem de ter cuidado, o melhor é abster-se até de olhar. Como é Carnaval ninguém me leve a mal até condeno e não entro em assédios porque me considero ser uma pessoa de bem. Como isso de ser pessoa de bem servisse para justificar alguma coisa. Quem levou bancos à falência também eram pessoas de bem!
Recordo-me dos carnavais de antigamente onde esses problemas do assédio não se colocavam porque todos, eles e elas, andava vestidinhos, mesmo quando se mascaravam, para se protegerem do frio.
A Avenida da Liberdade quando ainda não existiam por lá aquelas lojas de marca que vendem roupas e acessórios muito “in”, muito na moda e muito em conta e que são aconselhadas por algumas pipocas e pipocos que andam por aí a ganhar uns euros com a publicidade induzindo alguns(mas) incautas(os) que os leem, escutam ou veem a comprar por ser tudo muito chique. Enquanto nos saem euros da nossa conta entram alguns euros na conta deles(as).
Estou a pensar em negociar com algumas lojas e marcas conhecidas para que me deixem ser fotografado junto aos artigos expostos em troca da divulgação do produto no meu blogue. Publicitar Prada e outras lojas a ver se me convidam a fazer publicidade. Para tal têm de me ajudar visualizando muitas vezes. Eu depois enviarei umas comissõezinhas pelos comentários favoráveis e pelos “gostos”. O quê? Se podem comentar a dizer mal? Claro que podem, mas aí tem de haver penalização: não há comissão!
Como lhes estava a dizer antigamente o Carnaval era mais saudável no que aos então ditos bons costumes dizia respeito. O mesmo já não se podia dizer da sua perigosidade. Para além dos confetes e serpentinas havia os famigerados saquinhos com feijões ou com serradura que se atiravam à cabeça de quem passava, não raras vezes causadores de acidentes graves, e durante os intervalos prolongados das matinés do cinema para divertimento das crianças, isto para além de outros líquidos impróprios que se lançavam a quem passava ou se atirava das janelas para a rua. Não é ficção da minha parte, era mesmo assim anos antes do 25 de abril. Felizmente que essa treta acabou e é sempre preferível ver corpos, meio despidos ou meio vestidos, como queiram, a dançar o samba pelas ruas com frio e chuva como vai ser o próximo.
A moda também poder ser carnavalesca fora da época. É tudo uma questão de gosto. Basta algumas doces pipocas da nossa praça o dizerem ou se deixarem fotografar ao lado dessas modas e lá estamos nós otários a emitá-las (os).
Como eu gosto de ver algumas modas que vão aparecendo por aí, e a época carnavalesca é propícia a esses reparos. Não sei porquê saltam-me à vista as calças de perfeito corte “slim” com uma pequena dobra que deixam mostrar os tornozelos impecavelmente alvos e cujos pés calçam sapatos sem meias. Que excitação! Que estimulante e encantadora contemplação! Que divinal sensação erótica! Isto nada tem a ver com homofobia, tem a ver com sensibilidade estética e acho que não sou bota de estático.
Quem lança estas modas deve sentir que os tornozelos de um homem são eróticos e, vai daí, há que os pôr a mostrá-los.
Enfim, amanhã é dia de carnaval e alguma moda também parece ser dedicada ao dito, como aquela dos vestidos manchados que parecem manchas dos testes de personalidade de Roschach, mais conhecidos por borrões de tinta a que em linguagem de moda chamam tie dye.
Os Óscares! Ai, os Óscares! Estão a aproximar-se, que delícia de doçura mais amarga. Não vejo filme nenhum que tenha ganhos óscares, nem pela interpretação, nem pela música, nem pela banda sonora, nem pela realização, nada disso o melhor, para mim, são os vestidos que irão passar sobre o tapete vermelho. Com isso é que eu deliro! Gosto de mostrar às minhas fãs (desculpem-me eles, mas isto é mais para elas) como elas, as do tapete, se vão vestir.
Sinto-me importante porque mostro que estou atualizado e por dentro do acontecimento. Admiro-me e critico, ao mesmo tempo que me indigno com as cores das fatiotas delas e com a quantidade de tecido gastos pelos estilistas (costureiros era antigamente). Talvez esteja no meu subconsciente o lado mais ecológico e anti consumista para os quais, apesar de tudo, com nada contribuo. Este ano tudo está horrível no mundo do tapete e assim, tento sobressair fazendo-me também de conhecedor dizendo que este ano tudo parece um carnaval du qualquer sítio aqui do nosso Portugal.
Poderia escrever mais sobre isto, mas não tive tempo de ir ver revistas estrangeiras e a sites especializados dos ditos. Olhem, assim sendo, se quiserem saber mesmo a fundo tudo vão aos blogues mais doces. Li por aí num desses que está tudo muito péssimo e que, por isso, é como se fosse cada tiro, cada melro. Coitadinhos dos melros, não me digam que andam a caçar melros com arcabuzes de caça para os jantares gastronomicamente chiquérrimos. E logo os melros que são pássaros de canto melodioso.
Ter fé na humanidade não é para qualquer um. Especialmente quando se entra na área do tapete vermelho em que sobressai overdose da cor que mais detesto e só para quem conhece os vestidos dos óscares. Tirem-me essa da minha frente para poder recuperar a minha fé na humanidade.
Não veem para aqui chamadas as minhas formações superiores na área das ciências sociais, mas que isto dos vestidos que passam no tapete vermelho dos óscares merecia uma investigação ao nível de doutoramento, lá isso merecia. Achas? Perguntarão vocês. Sim, acho, porque não tenho estudos suficientes para poder afirmar que os vestidos deste ano estão ao nível do carnavalesco e tenho pena de não saber explicar porquê. Deixem-se de tretas que criam ilusões na cabeça delas e, já agora, também deles. É como dizer: Ah! Se eu tivesse muito dinheiro e contratasse os melhores estilistas para ter os melhores vestidos, cabeleiros e esteticistas isso sim, eu apresentaria não a piroseira dos vestidos deste ano. Faria tudo melhor, muito melhor, e teria gosto como de ninguém!
Vejam os bons filmes comam pipocas e deixem-se de tretas. Para quê estar em cima do acontecimento dos vestidos usados pelas vedetas no dia da entrega do Óscares 2019 quando, depois, vou ali ao H&M e CA comprar uns trapitos para ficar na ilusão de que estou muito na moda.
publicado às 15:53
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